Era uma vez uma garota que saia com um cara uma vez e outra, não uma vez e outra, mas uma vez e outra e outra e outra…
Esse conto de fadas, com personagem ”frictício” e varinha de condão, é a prova que o felizes para sempre existe se a relação é baseada no amor que fica, e as princesas não se importam se a carruagem é feita de abóbora, ou importada, parcelada em 60 vezes. Nem se o castelo é alugado, mesmo sendo um conjugado, porque mulheres gostam de luxo…luxúria (as burras).
Claro que um boy magia, faz bem para a pele, mas minha amiga, se você acha lindo calçar um sapato de cristal (acrílico) é porque você nunca usou um Louboutin.
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Então antes de fazer a Cleópatra e cair no conto da serpente encantada, seja como Ana Bolena, que seduz e não dá, ou melhor só dá depois das garantias.
E falando em Egito o boy magia a qual me refiro já morou lá, o mais cosmopolita dos homens, exótico, inteligente, lia Dostoiévski em russo. Era sedutor demais. Quando eu contei para ele do meu porre em Pirenópolis, no qual saí correndo na chuva, tirando a roupa e gritando: “Eu quero ser a Engraçadinha do Nelson Rodrigues!” Ele, carioca malandro e sedutor no outro dia tinha um livro do Nelson na cabeceira. Então comer lasanha de microondas, ver papiros, mandalas astecas e recitar poesias, era divertidíssimo. Pronto! Eu estava infectada! Era amor de “Lepo Lepo”..
Do tipo vou te seduzir, te envolver, te enlouquecer, vou ficar atento às informações, e como toda cobra, te dar o bote no final.
No meu primeiro aniversário com ele, fomos jantar fora e depois café da manhã na cama, de presente livros (de sebo).
Nossos programas eram praia, arpoador, cama, praia, arpoador, cama, filme baixado da net e pizza , conversas eruditas, orgasmos e cubismo. E eu estava feliz, vai gostar de…lá na casa…Poxa!
Mas além de descapitalizado, ele era um galinha, sempre à procura de novas cloacas e como um homem mais velho, em busca de ninfetas, as vezes embriões…
Então cansei de era uma vez e decidi que era dessa vez, e segui os 12 passos do AA, aquele amor que fica, não era amor, era um vício, e o primeiro passo para libertação é assumir a dependência.
Falando em química, entorpecentes e desordem mental , Lavoisier o pai da Química moderna conhecido pela frase: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, tem toda razão, já que essa experiência me deixou mais esperta e sensata. Mas c.jpg)
omo não existe exatidão no mundo, Einstein, disse que se perde sim(no meu caso tempo), nos mostrou,” a energia e massa são dois lados da mesma moeda – em outras palavras, a massa não é “perdida”, mas sim transformada em energia”. Blá, Blá, Blá…Chega de negligenciar necessidades básicas como viajar para Paris de jatinho particular.
Na boa, reestruturei o inconsciente, teoria de Lacan, “o inconsciente é estruturado como uma linguagem” com mantras diários como ”existem outros paus no mundo” , metalizações e um painel com recortes de revistas, com imagens do Eike, Donald Trump, Roberto Justos e Sheiks árabes e aderi a castidade. Não “tô” preparada para tomar uma só dose.
